
Pus o título 99 não é 100 para fazer o post, mas dormi antes da postagem e nunca mais acessei o blog para escrever. Hoje percebo, pelos diversos comentários, que o simples título abandonado na página foi suficiente para intrigar várias pessoas. Mas finalmente vou explicá-lo melhor:
É que na sexta-feira, dia 04, depois de um dia cheio de novidades referentes à minha questão de saúde (vou comentar no post seguinte), minha noite foi um verdadeiro presente às minhas emoções. É que fui no Belas Artes em companhia do meu marido e da Michelle para assistirmos ao documentário LIXO EXTRAORDINÁRIO. E extraordinário, de fato, é o documetário do fotógrafo e artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis, com o objetivo inicial de retratá-los. No entanto, o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente. A equipe tem acesso a todo o processo e, no final, revela o poder transformador da arte no espírito humano. É indescritível. Nada cansativo. Sensível. Comovente. Recheado de sabedoria. Sem palavras!!! E está concorrendo ao Oscar de Melhor Documentário, viu? Voltei impactada e remoendo em minha mente as palavras de um dos catadores de material reciclavel, quando definia a importância de não deixar para trás uma só latinha ou garrafa pet que fosse. Por mais "desprezível" que fosse aquela umazinha, ela faria diferença no todo; afinal: NOVENTA E NOVE NÃO É CEM, ele dizia! Tamanha simplicidade ganha proporções emocionantes ao final de Lixo Extraordinário. E isso pode ser aplicado em tantas áreas de nossa vida... Quer saber? SÓ ASSISTINDO MESMO! Vá e confira.
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