Caribe - A Saída

PUNTACANA ???

YES or NOT?

Até quase 18 da tarde não sabia se teria autorização médica para viajar. A agência já estava avisada de um possível "cancelamento de última hora". Meu B.HCG continuava alto apesar dos 13 dias consecutivos de sangramento. Finalmente o Dr. João Augusto autorizou a viagem com algumas "exigências" nada fáceis de serem cumpridas para quem estará em "lua-de-mel" comemorando aniversário de casamento. Mas certamente ainda é melhor do que não poder viajar! rsrs...

Já era noite quando enfim liguei para avisar o André que viajaríamos naquela madrugada. 

Deixei o Hospital Vila da Serra, acompanhada pela Lelé.

 Passamos no BH Shopping para eu comprar algumas coisinhas. Depois, seguimos diretamente para Betim, onde peguei Tetéo na mamãe e deixei Lelé onde suas filhas a aguardavam. Com o Teozinho brincando e cantando no carro, rodei e resolvi miles de coisas até que, após mamar, ele apagou de vez. Já passava das dez da noite e o levei de volta para a casa da mamãe, onde já dormiria aquela noite.

André estava "agarrado" no abrigo, trabalhando até bem tarde para deixar as coisas ordenadas em sua ausência. Passava das onze quando o busquei e, antes de irmos para casa, fomos no "Alternativa" - Praça Milton Campos, comer um lanche. Já em casa, começamos a arrumar as malas e coisas de Tetéo para passar a semana e, as 3h da madruga, já estávamos terminando. Banho e... às 4h rumo à estrada para Confins. A mala de Tetéo ficou arrumadinha no sofá da sala, onde a vovó Marli a buscaria no dia seguinte. O carro ficou no estacionamento. Check-in feito, era pouco mais de cinco da manhã e, acreditem se quiser, tivemos que esperar dar o horário para adentrarmos na sala de embarque. INÉDITO ISSO! kkkkkkkkkk! Decolamos as 6h30 e quase as 8h desembarcamos em Guarulhos. A manhã foi corrida entre transações bancárias, compra de dolares, saques e liberação de cartões para uso no exterior. Ás 10h30 embarcamos e o vôo que decolaria as 11h sofreu mais de uma hora de atraso, saindo às 12h. APAGUEI quase toda a viagem para repor a noite acordada.

Voamos toda a tarde, sobrevoando o Centro-oeste (vi Brasilia direitinho) e Norte (vi Boa Vista - RR) e as 18h aterrisamos na Venezuela, em Caracas, onde fizemos escala  (de longe, fora o marzão, só vi feiura e pobreza!). Não eram sete da noite e já voávamos para a República Dominicana. Antes das 21h descíamos em outro mundo. Tudo é diferente, a começar pelo aeroporto: gigantesca construção rústica, tipo quiosques com coberturas em sapé, cercada de coqueiros. Do avião se desce e vai andando todo o pátio, com aquele vento quente soprando cabelos e vestido.

(Passei aperto antes de descer do avião. Depois de dezessete horas em trânsito meus pés não entravam no sapato nem a poder de "reza braba". Foi um sufoco para poder calçar e sair do avião. André violentou meu sapato e fui obrigada a aguentar com os pés estourando o pobre calçado, até chegarmos no hotel. É mole???)

Lá fora o transfer nos esperava e levou mais de meia hora em estradas no meio do nada, até chegarmos no nosso hotel.

Ah... o Hotel! Esse merece um capítulo à parte!

Boa noite! Depois continuo o relato.