Páginas

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Um pedaço da Bahia em Betim: Tapioca da D. Nice!

Apesar de ter deixado o Norte de Minas ainda bebê, talvez minhas raízes falem mais alto quando se trata da comida típica. Coincidência ou não, o fato é que amo carne de sol, pequi, requeijão, umbu, paçoca de carne, frango caipira, leite gordo e tapioca. Ahhh... tapioca – influência nordestina no Norte de Minas! Me delicio quando viajo para o norte de minas ou para o nordeste brasileiro. E sempre lamentei o fato de ter que ir tão longe para saboreá-las, até que... Transitava por uma rua qualquer do bairro Angola, aqui em Betim, quando vi uma plaquinha num muro: VENDE-SE TAPIOCA DOCE E SALGADA. VENHA CONFERIR!
 Não deu outra! Imediatamente liguei prá lá e fui atendida por uma baiana simpática, que me contou sua história. D. Nice viveu em São Paulo por mais de 30 anos fazendo tapiocas e acarajés. Há cerca de um ano mudou-se para Betim e abriu seu negócio na garagem de sua casa. Mas vai indo devagar, já que o povo mineiro, tradicional por natureza, não é dado a essas novidades!
Obvio que tal assertiva não me inclui! Era segunda-feira e como a “Tapioca da D. Nice” só funciona de terça a sábado a partir das 15h30, tive uma longa espera de 24 horas marcada minuto-a-minuto no relógio... Mas no dia seguinte eu já estava lá, acompanhada da minha amiga Daniela, prontas para saborearmos as guloseimas. 

O local é pitorescamente simples, aconchegante e limpo. Cozinha improvisada na garagem. Poucas mesas. Tudo ensacadinho e a tapioqueira de touca, máscara e luvas.
Numa parede a Origem, o Preparo e a História da tapioca.
Em outra parede, o cardápio, com 34 sabores dentre doces e salgadas, com preços que variam de R$2,00 a R$6,50.
O chazinho de gengibre é mimo: cortesia da casa!
Questionei o por que de se abrir apenas após as 15h30, ao que D. Nice explicou que passa as manhãs preparando seus recheios. Todos novinhos! Se abrisse pela manhã, teria que varar as madrugadas trabalhando!

A “bichinha” é feita ali, na frente dos seus olhos, e após enroladinha, vem num saquinho plástico prá ninguém fazer bagunça na roupa! Rsrs...
Experimentamos a de carne de sol...
A de bacalhau...
E umas docinhas: Romeu e Julieta e Côco com Leite Condensado. Todas divinamente saborosas!!!
Me senti comprometida comigo mesma a divulgar o negócio. E prá quem acha que só fiquei nas tapiocas, pasmem: O DIA SEGUINTE ERA “DIA DE ACARAJÉ” (toda quarta-feira). E lá estávamos outra vez: eu, meu filho, meu marido e minha amiga Michelle, enterrando a cara no acarajé com vatapá, camarão e tudo como manda o figurino baiano.
Se recomendo???
Hoje é quarta-feira e lá estarei de novo, acompanhada de uma “tropa”, para juntos comemorarmos o niver da minha boadrasta MARDELINE.
Vamos nessa??? Estão todos convidados!

Rua Tupaciguara, 446, Angola (pertinho da PUC) 3532-5328.

7 comentários:

  1. DELÍCIAAAAAA!!!
    Comi 3 tapiocas no primeiro dia e 2 acarajés ontem! "Santa gula!" rsrsrs

    ResponderExcluir
  2. QUE ORGULHO DA MINHA TIA, TÁ ATÉ FAMOSA! =D

    ResponderExcluir
  3. Grata surpresa! Também sou do norte do Estado, moro em Betim faz pouco tempo. Hoje, quase convicta de que não encontraria, resolvi pesquisar no google algum lugar que tivesse acarajé por aqui e, surpreendentemente, me deparei com seu blog. Obrigada por compartilhar a informação, muito provavelmente a dona Nice receberá minha visita na próxima quarta-feira. rsrs

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Carolla Aguiar. Fico feliz com sua postagem. De fato, o acarajé e a tapioca da D. Nice valem a pena. Bjs!

      Excluir
  4. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir

  5. Vou amanhã mesmo com meu amor Juca Seixas experimentar a tapioca da Dona Nice... me falaram que e' uma delícia... vamos conferir rss

    ResponderExcluir