Apesar de ter deixado o Norte de Minas ainda bebê, talvez
minhas raízes falem mais alto quando se trata da comida típica. Coincidência ou
não, o fato é que amo carne de sol, pequi, requeijão, umbu, paçoca de carne,
frango caipira, leite gordo e tapioca. Ahhh... tapioca – influência nordestina
no Norte de Minas! Me delicio quando viajo para o norte de minas ou para o
nordeste brasileiro. E sempre lamentei o fato de ter que ir tão longe para
saboreá-las, até que... Transitava por uma rua qualquer do bairro Angola, aqui em Betim, quando
vi uma plaquinha num muro: VENDE-SE TAPIOCA DOCE E SALGADA. VENHA CONFERIR!
Não deu outra! Imediatamente liguei prá lá e fui atendida
por uma baiana simpática, que me contou sua história. D. Nice viveu em São
Paulo por mais de 30 anos fazendo tapiocas e acarajés. Há cerca de um ano mudou-se
para Betim e abriu seu negócio na garagem de sua casa. Mas vai indo devagar, já
que o povo mineiro, tradicional por natureza, não é dado a essas novidades!
Obvio que tal assertiva não me inclui! Era segunda-feira e
como a “Tapioca da D. Nice” só funciona de terça a sábado a partir das 15h30,
tive uma longa espera de 24 horas marcada minuto-a-minuto no relógio... Mas no
dia seguinte eu já estava lá, acompanhada da minha amiga Daniela, prontas para
saborearmos as guloseimas.
O local é pitorescamente simples, aconchegante e limpo.
Cozinha improvisada na garagem. Poucas mesas. Tudo ensacadinho e a tapioqueira
de touca, máscara e luvas.
Numa parede a Origem, o Preparo e a História da tapioca.
Em outra parede, o cardápio, com 34 sabores dentre doces e
salgadas, com preços que variam de R$2,00 a R$6,50.
O chazinho de gengibre é mimo: cortesia da casa!
Questionei o por que de se abrir apenas após as 15h30, ao
que D. Nice explicou que passa as manhãs preparando seus recheios. Todos
novinhos! Se abrisse pela manhã, teria que varar as madrugadas trabalhando!
A “bichinha” é feita ali, na frente dos seus olhos, e após
enroladinha, vem num saquinho plástico prá ninguém fazer bagunça na roupa! Rsrs...
Experimentamos a de carne de sol...
A de bacalhau...
E umas docinhas: Romeu e Julieta e Côco com Leite
Condensado. Todas divinamente saborosas!!!
Me senti comprometida comigo mesma a divulgar o negócio. E
prá quem acha que só fiquei nas tapiocas, pasmem: O DIA SEGUINTE ERA “DIA DE
ACARAJÉ” (toda quarta-feira). E lá estávamos outra vez: eu, meu filho, meu
marido e minha amiga Michelle, enterrando a cara no acarajé com vatapá, camarão
e tudo como manda o figurino baiano.
Se recomendo???
Hoje é quarta-feira e lá estarei de novo, acompanhada de uma
“tropa”, para juntos comemorarmos o niver da minha boadrasta MARDELINE.
Vamos nessa??? Estão todos convidados!
Rua Tupaciguara, 446, Angola (pertinho da PUC) 3532-5328.
Hummm já quero ir!!! simbora? rs
ResponderExcluirDELÍCIAAAAAA!!!
ResponderExcluirComi 3 tapiocas no primeiro dia e 2 acarajés ontem! "Santa gula!" rsrsrs
QUE ORGULHO DA MINHA TIA, TÁ ATÉ FAMOSA! =D
ResponderExcluirGrata surpresa! Também sou do norte do Estado, moro em Betim faz pouco tempo. Hoje, quase convicta de que não encontraria, resolvi pesquisar no google algum lugar que tivesse acarajé por aqui e, surpreendentemente, me deparei com seu blog. Obrigada por compartilhar a informação, muito provavelmente a dona Nice receberá minha visita na próxima quarta-feira. rsrs
ResponderExcluirOlá Carolla Aguiar. Fico feliz com sua postagem. De fato, o acarajé e a tapioca da D. Nice valem a pena. Bjs!
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ResponderExcluirVou amanhã mesmo com meu amor Juca Seixas experimentar a tapioca da Dona Nice... me falaram que e' uma delícia... vamos conferir rss